sábado, 6 de novembro de 2010

Os projectos que não andam!

Não podemos deixar de notar que a CMO tem estado muito adormecida neste ano de 2010. Não foram lançados concursos públicos de monta. A única coisa interessante que aconteceu foi a adjudicação da exploração hoteleira do Palácio dos Arcos ao grupo Vila Galé. Esperemos que as obras avancem o mais rápido possível para que Paço de Arcos se possa ver dotado deste importante equipamento.

Mas falemos de outras "obras". As obras de manutenção do viaduto do Espargal já foram adjudicadas mas ainda não começaram. E o prometido Centro Cultural José de Castro. Quando é que a CMO irá lançar o concurso? Segundo consta o projecto está pronto logo não faz sentido estar a guardá-lo na gaveta. ( 3 milhões de euros)

Relativamente à residência para cientistas na Quinta dos Sete Castelos, a grua foi desmontada. A CMO ainda não lançou um novo concurso. Mas neste caso o projecto não nos parece prioritário.

Agora existem projectos que são irreversíveis e que têm de avançar.

Quartel dos Bombeiros de Oeiras. Já foi apresentada a candidatura ao QREN? (2 milhões de euros - comparticipação do POVT de cerca de 1 milhão de euros)

Requalificação do pavilhão do CDPA. O projecto já está a ser elaborado? (1,750 milhões de euros)

Novo pavilhão desportivo da ADO. Para quando o lançamento do concurso público? O projecto, segundo nos consta, também está pronto. (4 milhões de euros)

Centro de saúde de Carnaxide. O governo é que vai pagar logo faz todo o sentido que a CMO o pressione para avançar com o projecto. Ainda para mais quando a CMO vai pagar a totalidade dos custos do centro de saúde de Algés. ( 2 milhões de euros)

Estes são os projectos que achamos necessários para a melhoria das condições de vida dos oeirenses e que não estão a ter o devido seguimento por parte da CMO. As nossas contas, baseadas nas estimativas apresentadas em cima, indicam que o custo total destes projectos ascende a 12,65 milhões de euros. Deste valor, 9,75 milhões de euros correspondem à CMO, 2 milhões à ARS-LVT e 1 milhão ao POVT. Parece-nos ser um investimento capaz de ser suportado pelo orçamento municipal e que irá melhorar, em grande medida, a qualidade de vida das pessoas. Por isso mesmo, deixamos desde já o desafio à CMO para que lance estas empreitadas. E mais, que reduza as suas despesas correntes. O que o concelho precisa é de despesa de capital, não de despesa corrente.